A natureza de Copiz aparece em três movimentos:
Humano, Conexão e Impermanência.
Humano
O Humano, conectado à memória e à permanência da existência.
As memórias de infância, de uma parede vermelha, vibrante, mas que não está isolada das ações do tempo, movem o artista em busca da fluidez das emoções.
As figuras aparecem distorcidas, representadas por cores fortes, por vezes translúcidas, evocando sentimentos, emoções e a conexão com as distintas facetas da vida.
Conexão
A Conexão do humano ao mundo é representada por acordes cromáticos: cores vivas, intensas e postas em harmonias audaciosas, nas várias camadas de tinta sobrepostas, escorridas com coragem para aceitar os caminhos percorridos.
Pintura abstrata, criada com movimentos enérgicos de pincéis e de espátulas, para desvendar impressões sensíveis do espaço e do desconhecido.
Impermanência
A Impermanência é a beleza da existência, marcada na surpresa e na transformação da natureza, do humano e de seus múltiplos universos.
Copiz incorpora folhas, madeira, e a volatilidade da matéria é descontruída e transformada em cor e volume.
A tridimensionalidade marca seus quadros de forma “visível e invisível”.
A profundidade aparece nas camadas e nas linhas divisórias, dispostas em escorridos lentos e suaves, mas que aguçam a curiosidade.
